Indagava o bêbedo, me deixando curiosa...
De que falaria ele?
- Realidade vil em que vivia, ou sua mulher?
Incomodava...
- O inferno era dele e não meu!
(aquele cadáver ambulante!)
Porque repetis tal frase?!
- Não cabe a mim essa certeza;
Algo o conduzia, ali, em sua vileza,
Deixando em seus rastros a resposta:
Todos nós, em algum momento,
VISITAMOS NOSSO INFERNO!
(Tarcila Santana)
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