sábado, 11 de junho de 2011

NÃO TEM TITULO! (jamais limitaria esse texto)

Aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaah, DROGA! Droga de coração cheio de nada! Droga de palavras vans, olhares/gestos inseguros! Droga de tanto entra e sai de gente! Seria possível ao menos 1 permanecer em minha vida? É pedir demais? Olha só, basta! Basta de palavras bonitas, de escrita coerente, de olhar mentiroso profundo, de brincadeira com fundo de verdade! Tá bom. Chega de perguntar o que tenho, chega de consolo sem saída! E daí se sou repetitiva?! Veja só, desculpe, não estou a fim de usar metáforas ou apologias. Hoje a lua não me atrai, hoje não suporto teu jeito, não quero respirar fundo (até porque, não a nada profundo em mim). Para de pedir desculpas, que droga!
Vou deixar algo bem claro: Não me façam perguntas, não olhem pra mim! Ah, esse miserável texto não é pra ninguém! Hoje eu não quero visitas, não quero carinhos em meus cabelos que não posso cortar. DEFINITIVAMENTE, não estou afim de caras tristes e muito menos de risos.
Meu Deus, quanto lamento; quanta indaga; quanto elogio; quanta contradição – é muita coisa, a não: – é muito pouca coisa.
Dizem: ”Disponha, disponha, disponha” – Disponha de que? De palavras bonitas, de “vai dar tudo certo”? Hoje os meus olhos estão fechados, os meus ouvidos tapados e o calcanhar doendo. Meu chocolate acabou. A corda do violão quebrou. Não tenho o abraço da quarta-feira a noite.
Blá, blá, blá...
(Olha que menininha mais linda, sapatinho alto, roupinha composta... [I’m sorry, não pude evitar a ironia] – Desde quando me limito a isso? Faça-me um favor. Me economize.)
Aqui, estou morrendo de fome. Só me trouxeram o aperitivo até agora. Eu pergunto: “Garçom, quando sairá o prato principal?” – Ele: “Desculpe senhorita, o dinheiro que tens não supre o preço dos nossos refinados pratos. Aliás, o gerente mandou dizer que a comida servida inicialmente, será por conta da casa. Fazer uma caridade de vez em quando, não faz mal a ninguém” – Eu, desprovidíssima de educação, viro a mesa, jogo o dinheiro nos ‘peitos’ do garçom e saio porta a fora para todo o mundo.
Hoje eu só quero abusar do ponto final.





(Não é desabafo. Intitule da forma que quiser).
Sábado, 11 de junho de 2011.
Tarcila Santana

terça-feira, 7 de junho de 2011

TARCILA SANTANA

Perfume que emana de   ti
das dobras do papel  em poesia;
Da poesia e prosa,
Contos, perfumes
Perfumados aromas que emanam das letras
em ordens simétricas,
Formando rimas, criando metas...
Perfume que emana de ti traz o louco sonho
em mim.
Noites(dor) Midas, no deleite do
Perfume que emana de ti.




Poema recebido por mim, com enorme satisfação e alegria.
06 de Junho de 2011 (NTCS)

segunda-feira, 6 de junho de 2011

“A CAÇA”


Seria o momento propicio para redigir? Chega a ser engraçada a forma com que começo esse texto: Numa manhã; sem a refeição diária; com sono; sem vontade de continuar e com uma vontade imensa. Um nó me atravessa a garganta, ao lembrar uma insinuação/afirmação direcionada a mim: “Você CAÇA pessoas”- Creiam que aqui, não tem absolutamente literatura alguma – é a pura verdade; é o sentimento puro; é o puro maldoso; é o desabafo.
Olhando o significado da única palavra que será escrita em tamanho grande ao decorrer do texto, a CAÇA se da através da perseguição de um animal a outro com intenção de abater. Seria eu, uma caçadora do bicho homem? Depois desse esclarecimento, me pus piamente a pensar: “Bom, isso não deve ser tão ruim, uma vez que, somos animais racionais (às vezes); vivendo em constante busca pela ‘sobrevivência’; abdicando as suas armas pra que o ‘alvo’ seja capturado por inteiro; matando pra morrer em conjunto – isto eu quero”.
Sabe o mais engraçado disso tudo? – Eu, que sempre fui “nem aí” para o que pensam de mim, me vejo nesse exato momento, a procurar saídas para uma possível explicação. Tenho a consciência de que a mesma, não fora e nem será dada.
- Meu Deus, como são controversos os meus pensamentos...
Odeio ter que admitir, mais a minha CAÇA acabou ‘escapando’ – levando com ela todas as minhas armas (embora não planejada, pois a ‘caçadora’ não estava em horário de ‘expediente’ – trocando em miúdos, não saí em busca de absolutamente nada.).
Bom, embora tenha a percepção desse todo, não acho um mal negocio investir nessa ‘profissão’ – você me olha com uma cara banal, fazendo com que implore um perdão, mesmo não tendo feito nada.
Minha escrita está começando a ficar confusa e sem coerência (pra vocês, claro...) – Temo em dizer tudo que sinto; temo em dizer tudo que acho; temo em não saber o que acho e o que sinto. “E agora Zé?”.
Gostaria de ser clara e objetiva, mais como? – aqui, estou saudosa de algo que nunca tive; Uma realidade nunca vivida – uma realidade que criei, querendo sem querer. Algo que não conquistei e desde já: Perdi.
Onde me encontro, jaz o meu cabelo, jaz a minha roupa, jaz meu violão, jaz a minha CAÇA, jaz as palavras.



(Tarcila Santana)

A CARTA

Aqui jaz um coração dilacerado que não tem muito o que dizer. Envio-te essa carta, para que possas entender o motivo da minha partida.
Selo meu cavalo e o apronto para o mundo; minhas armas estão desgastadas; minha força já não é mais a mesma; os meus pés não se aquietam. Ficar, não saciaria essa fúria.
Meu bem, agora estou partindo... Não te preocupes, ficarei aqui por perto – Família, amores, amigos: Não chorem.
A “menina do meu olho” sangra, a “menina do meu coração” geme por essa ‘fuga’.
Não compreendes que meu lugar não é aqui?!
Quero que o meu descanso seja eterno, até o momento em que eu acordar e olhar novamente o que está a minha volta.
Que as minhas palavras, tenham significado, não para o mundo, mas, para mim!
Que no decurso dos meus dias, eu possa vencer não só as barreiras, mais as montanhas que insistem em me cortar os passos.
Quero ser profunda em minhas palavras, de modo que elas faltem às vezes. E que essa falta não me tape os ouvidos, não me faça calar.
Meu bem, agora estou partindo... Aqui em minhas mãos, jaz uma espada enferrujada – Eu preciso usá-la! Não há campos de batalha aqui!
Posso escrever as palavras mais tristes hoje. Não é nada pessoal meu amor, entenda: Não da pra ouvir o que meu “Eu de dentro” diz, sendo que TODOS vocês gritam por algo que não acredito! O meu silêncio suplica, chora - quer falar!
Meu bem me perdoa, mais preciso ir...
Olhe novamente essa espada – Com ela feri leões e travei as maiores lutas. A grande batalha está por vim – aquela que sempre temi; a qual enfrentarei o pior inimigo; uma luta de anos; uma briga diária: Enfim, ficarei frente a frente COMIGO MESMO .
Na armadura que carrego, tem escrito que para ser feliz, precisaria compreender (e talvez, sacrificar). Olha só que ironia: Terei que exterminar por fora, para encontrar o de dentro, e é justo o de ‘dentro’ que me faz feliz.
Gostaria de me justificar ainda mais – meu coração está cheio ; me faltam argumentos. Ora furtivamente, ora estrepito; Não tem volta.
Meu bem, agora estou partindo...



Aqui jaz, uma eterna amante das palavras.
Adeus.




Tarcila Santana
Sem comentários - 30 de abril/2011

NÃO LEIA!

Não leia,
Não leia,
Não leia.
Não continue a L
Não continue a LE
Não continue a LEI
Não continue a LEIT
Não continue a LEITU
Não continue a LEITUR
Não continue a LEITURA
SER HUMANO DESOBEDIENTE! 


Tarcila Santana
manhã de sábado, 30 - abril/ 2011

DO OUTRO LADO DO MUNDO ...

Como é difícil começar um texto onde não se tem a certeza do seu fim.
Bem, acontece que do outro lado do mundo, necessariamente: Japão – Existe dentre tantos, um ser inumerável.
- Querendo ter assunto para essa escrita, pergunto: “Como gostaria de viver um romance?” – Ela, se auto titulou de “seca”, e que não se permitia pensar em algo que nunca vivera. Ahhhh, eu não aceitei! Ora, entendi.
Existem pessoas, (não sei se esse era o seu caso...) que não conseguem mais viver um relacionamento de “para sempre", de amores praticamente indestrutíveis, de um romantismo exacerbado. Humanos, são vulneráveis quando não estão “alicerçados” quanto ao que sentem. Ficamos frágeis.
Enfim, não pensem que irão ficar sem historia. Eis que surge ao longe, uma insinuação modesta de que iria tentar... E assim o fez. Começara da seguinte forma:
  “ Imagino agora, o dia da minha volta para Brasil...
Na sala de espera para embarcar, uma pessoa esbarra em mim derrubando as coisas que trazia nas mãos... Fico meio ‘passada’ com a situação... Um tanto brava...
mas não xingo, apenas lanço um olhar fulminante do tipo: "PRESTA MAIS ATENÇÃO, CARAMBA!" Recolho minhas coisas e aguardo o momento de ir para o avião... (toda a situação já era tensa, pois morro de medo de voar). Acomodo-me na poltrona, e quando dou por mim, o ser desastrado senta-se ao meu lado!
Penso: "PRONTO! AGORA QUE A VIAGEM SERÁ MAIS LONGA QUE O NORMAL"!
Passado alguns minutos, com o avião já em movimento, a “dita”, puxa conversa...
Fico meio que na defensiva e respondo ‘silabicamente’...
Agora, me via gargalhando e contando fatos de minha vida!
(Não acredito em "amor a primeira vista" e sim "amor ao primeiro contato"...)
Pela primeira vez, não durmo a viagem inteira e me encanto por alguém que horas atrás eu preferia que não tivesse cruzado meu caminho...
Chego ao rumo da viagem, uma despedida contida e uma pequena vontade de um reencontro...
Nada é marcado, nem telefone trocado...
Dias depois, num lugar qualquer da Av. Paulista, mais um esbarrão, e desta vez, o sorvete que acabara de comprar e nem havia saboreado ainda, vai ao chão...
Antes mesmo de pronunciar o "caramba!" que passou pela mente, olho, vejo, o coração dispara, as pernas tremem, as mãos suam: Era o mesmo ser!”.
Assim, ela acaba o romance da sua vida.
Mais tarde, talvez eu até ficasse confuso, pois nada saberia de historias de amor... Quem fui eu? – Além de uma pobre alma, que clamo o óbvio. Não há muita coerência nesse tipo de texto, aliás: não há coerência em nada aqui! Mentalmente, durmo. Acordo meio assustada, pois tudo que está em volta, não volta mais... (Ou seria “não gira mais”?! – Não sei...).
Ô menina, veja bem... Há uma coisa boa nisso tudo, (e eu não sei o que é. Ainda não...) talvez necessite de um outro olhar, ou até mesmo, um “terceiro esbarrão”.
Cá entre nós: Algo que me frustra – Saber que isso possa ser realidade, porem, não nos permitimos viver! (E se nos permitimos: Com quem viver?) Falta GENTE no mundo! 
(E sobra gente, do outro lado do mundo...)


Tarcila Santana
quinta-feira, 21 de abril/2011
(Porque não há limites, nem quando 
se estar do outro lado do mundo: -Japão !
ANATA WA TOKUBETSUDA
(Para, Dani Nakatake) 

ESTE REALMENTE NÃO TEM TITULO.

Há dias venho tentando escrever algo que transmitisse o que sinto.
Manhã de segunda-feira, 11 de abril de 2011. Leio o seu texto (que texto!).
Quando?!- Em que data, em que dia, ano, século, em que diabos me emaranhei nesse Vesúvio de palavras?! Ora, não me pergunte sobre o que estou falando! Alias, do que estou falando mesmo? – Bem, talvez saiba. Talvez não. Talvez sobre mim- sobre o que acredito e deixei de acreditar. Talvez sobre você - sobre o impacto que causa na vida das pessoas. Talvez a junção disso tudo. Talvez sobre as minhas confusões, talvez o que tenho pra dizer não se resumam em palavras, ou simplesmente não tenha nada a dizer.
Crio coragem, e calo. Vou, e calo. Calo e calo. Algo que me empurra, ora, me retém. ALGUEM POR FAVOR... EI MOÇA! ALGUEM! – me ajuda a encontrar o caminho que me leva até você!
Não, espera aí, volta aqui... Responde: Quem te deu o direito de invadir a minha noite e encenar em meus sonhos?
Volte, não vai sair assim! Ainda não terminei: Quem te deu o direito de me fazer sonhar?! Entenda.
 Vem cá, é pedir demais aquele pôr do sol na roça? Aquele chá quentinho na janela - olhando os chuviscos de chuva que ameaçam inocentemente cair...?
Quer dizer, talvez seja.
Gente! Despenquei agora. –Deus que sacode foi esse?
Ninguém me responde.
Já que o mundo se cala. Falo eu! – disponho de mim para intrigar a quem ler.
Valha-me Deus! Agora chega!
- Quero uma reforma na parte interna do meu peito, com direito a vassouras, rodos, flanelas, águas, pintores, pedreiros, e começo tudo de novo, só que agora, do começo. Isto fica por sua conta! Faça.
Nessa infinidade, que pode erigir os meus pensamentos, aprendi a gostar de cada gramatico movimento seu. É da delicadeza cravejada de sorriso, que encontro em ti, o sentido real de liberdade.
- Porque a minha glória é instigar tudo o que está quieto. Tudo que está implícito. 


Tarcila Santana
Depois de um telefonema pra lá de agradável...
Noite de segunda-feira, 11 de abril de 2011

VENDAVAL

Tão forte o vendaval interno, que chega a ser irônico.
Engraçada a agua que cai do céu esta noite.
Queimou o poste, e me deixou sem luz.
Lavou a rua, o banco e a alma...
Me deixou com medo, porque os meus pés já não se moviam..
E eu pensei: PARA! – mais não era aquilo que queria..
Pedia: lava, lava, lava esta saudade.. leva contigo. 

     







Tarcila Santana - 08 de abril de 2011

PONTO FINAL A "HISTÓRIA"

Sim! É ela. Sempre fazendo graça.
Ah Pró, não é crime admirar ninguém!
(Se tivesse comparado as belezas do Egito com teu jeito, talvez teria tirado 10 naquela prova!)
Ah desgraçada historia, que faz historia, que faz rir, que faz chorar, que faz horar de rir.
Porque não me disse que a evolução do homem parou?!
- Falta de consideração!
Porque não me disse, que o homem levaria tão a serio  a primeira pessoa do singular?
Porque me fez apaixonar pelas coisas antigas?
- Quer saber? – Eu cruzo os braços!
CHEGA! – Hoje, excluo do meu livro esse tal,
VERBO DE LIGAÇÃO!



Poema à minha professora de história.
Tarcila Santana - 08 de abril de 2011

ESSA NOITE

“Sua falta doeu um pouquinho essa noite
Como se faltasse um pedaço de mim.
Doía, e eu não sabia o porque.
Doía, as vezes sem doer...
Essa noite eu lembrei você.
Ah! Como doía, e de tanto doer sentia,
Que adormecia. Morrer!
A saudade, doeu um pouquinho essa noite...”








Tarcila Santana - 08 de abril de 2011

QUEM SOU EU ?

No passado fui humilhado,
explorado, chicoteado.
Vi morrer meus pais,
vi morrer meus filhos,
no soar dos gemidos,
do meu povo sofrido.

Quantas vezes ao estrelas da noite,
com 50 chibatadas, pontapés e acoites
olhava pro céu e só via lamento,
perguntava a palmares porque tanto tormento,
lembrava também que a mesma chibata
causou a morte da minha linda mulata.

Despois de explorado, fui alforriado
Criou-se uma lei que ficou do meu lado
e junto com a princesa sou lembrado.
Por tapeação me deram um dia...
Há há há ! – pura burocracia,
mais para alguns é motivo de alegria.

Hoje quase liberto e independente,
ainda sou perseguido por muita gente,
as vezes chego a ser desprezado,
me lembro do meu árduo passado, 
vejo então que fui guerreiro
e não um pobre coitado!
Você e o seu preconceito
Já deve ter me identificado
Sou aquele que para muitos
Não tem significado
Na TV sou empregado,
no trabalho continuo escravo.

Sou a voz indignada
 que clama por respeito,
a cor da pele fala mais alto
pra isso não tem jeito
guardo essa dor, pesando em meio peito
tenho minhas fraquezas , ninguém é perfeito!
Sou Miguel, Jose, João
Sou Marta, Alice, Maria
Sou o choro, a dor,
A vida e a alegria,
a paciência que engoliu calada,
Asneiras e tiranias.

Quero justiça e paz,
Igualdade para os demais.
Ainda não sabes quem sou?
Te revelo sem medo,
Isso não é mais segredo,
Com orgulho te digo:
- Muito prazer, sou NEGRO!


Tarcila santana - 08 de abril de 2011

POR MOTIVOS OUTROS... RUMO A MARTE !

Tudo o que mais queríamos, era Fugir! Sumir. Fugir de tudo que nos prendia, segurava.
Queríamos então, nos deixar levar para onde iam os nossos próprios passos.
Explorar o inexplorado.
Não mais, nos conformávamos com tamanha hipocrisia.
De que importa, se levamos ou não, choque em nossos cabelos?  Perdão, mais o CHOQUE esta em teu olhar maldito e infeliz. Veja só, pense comigo: é culpa minha se tentas maquiar uma realidade que não é sua? Sinceramente, é culpa minha se tu tens prazer em direcionar o teu suado dinheirinho para “apologias baratas” que no final, não valem nada! Nada. E só pra reforçar, caso não tenha entendido: NÃO VALEM NADA!
Aqui, Sofridas por uma terrível cólica, viajamos em nossas dores interiores, fazendo de nossas companhias o remédio para todo aquele tedio, que ora consumia-nos de tal forma a ponto de trocarmos ideias do tipo “Diabos! Porque fomos condicionadas a sentir falta de carinho?” – Bem, não me restam argumentos para este paragrafo.
Mediante o que fora dito anteriormente, resolvemos viajar. Pra onde? – Ahhh, tem lugar melhor que MARTE? – Sim meus caros, Marte! E ali, planejamos de antemão, providenciar nossas passagens. Que bom! Só restavam duas. Só de ida. Uma minha, outra dela.  Combinamos que não voltaríamos.
Na mala, colocamos muito papel e caneta! Sem falar no macarrão instantâneo (miojo), chocolate e cuscuz...
Como visitaríamos nossos parentes do planeta vizinho, tratamos de deixar um espaço para as coisas que “nossas mainhas” mandariam – rapadura, leite, goiaba, manga, feijão de corda, melancia, galinha temperada e tudo que há direito!
Enfim, a triste hora: Nossa despedida. Como nossas mães choraram... Coitadas. Recomendaram-nos “juízo”, “não durmam muito tarde”... (mais nem sempre as obedecemos...). Prestamos homenagens a quem merecia.
 Aos seres que se dizem “racionais” e abusam da hipocrisia, restou o nosso sorriso e em nossa face, alivio.
Decolamos... Agora era eu, ela, o piloto e a aeromoça. Pensei: “esta viagem é só para nós, o que fariam ali aqueles dois terráqueos?!”. Resolvemos então, que jogaríamos céu a fora... Lindos, os dois naquela imensidão celeste!
Pronto! Enfim, sós. Conversamos e trocamos experiências.
(Ora! O que estou fazendo aqui? Meu planeta agora é outro, terei que escrever em “martireano”. Não devo satisfação. Cansei!)
Fui!


 (É verdade! Apesar de 01 de abril ser dia da mentira!).
Noite de sexta-feira, 01 de abril de 2011.
Tarcila Santana

OUTRO "FILHO SEM REGISTRO"! (titule você o texto, ora!)

Pedi que ela continuasse aquele poema...
Não sei se assim o fez. Ora, citara o titulo dele em seu texto. As suas colocações me tiraram o chão, o rumo, o prumo e cortaram os meus passos. Agora me via nua, nua de pensamentos, isenta de qualquer ideia.
Indignada me pergunto: PORQUE PAREI PARA ESCREVER ISTO?! – olha só o emaranhado de sentimentos me envolvendo novamente... Debruço-me rente a mesa, e ouso pedir que recitasse pra mim... Sua resposta? – Bem, nem sempre ouvimos aquilo que queremos...
Devo contentar-me com um “talvez”? Ora, somos reflexos das nossas escolhas, e vivemos assim, se arrependendo (ou não), do resultado das tais escolhas. Certas? Erradas? Justas? Injustas?
Não, obrigada. Não gosto de nada que seja metade! Dito isto, fica assim: Esperarei... E escolho não me acomodar com o seu “talvez”.
É... As coisas boas ficam melhores, quando agente tem medo  que elas não aconteçam.
 
Caém, 29 de março de 2011 - 23:05
Tarcila Santana

OUTRO POEMA SEM NOME! E daí ?!

Antes que comece a ler, peço que crie a minha imagem.
Veja-me de pé, com olhar fixo em você. Neste olhar, o brilho de quem suplica algo, (algo que eu não sei o que é...) ainda no meu olhar, sinta o fervor do meu sangue, junte ao movimento das minhas mãos (e estas, estão apontando pra ti, como sinal de CULPADO!). Só então, entenderá (não toda) a fúria com que escrevo outrora. Caso contrario, nem inicie esta leitura.
Segunda-feira, dia 28 de março de 2011, ás 12 horas e 12 minutos.
Dia nublado.
O que espera de mim?
Digo o que sinto.
Digo o que acho.
Nada posso fazer se o que digo, não é aquilo que queres ouvir!
Parece algo revoltante, mais... REVOLTA MESMO!
Ando (literalmente), e me deparo com marionetes!
Cansei de seres que se dizem “pensantes”, quando na verdade não passam de reles mortais que acreditam numa verdade absoluta! E que usa a palavra “DIFERENTE”, como a diferença! Ahh... Entendam como quiser!
Se o que procuro, ninguém me responde,
Porque acha que tens o direito de me dizer para onde vou?
Se te contentas em fazer o mesmo caminho que os teus antepassados, o problema é todo seu! (ISSO! ESTOU MESMO REVOLTADA!)
Aqui abro uma pausa.
Pronto, me recuperei... e penso que não foi bom dar esta pausa.
 12 horas e 37 minutos. Atrasada pra ir ao colégio.
Despeço-me de algumas pessoas, e elas me dizem: “Boa tarde”...
Pausa para algumas gargalhadas...
Não é só isso o que tenho pra dizer.
 
(Tarcila Santana)

FLORZINHA ORDINARIA

"Um dia caminhando pela praça,
algo me chamou atenção.
Ela era vermelha e diferente das outras,
olhava-me com piedade.
Aquilo me incomodava!
- Porque ela tinha que ser diferente das outras,
logo enquanto caminhava pela praça?
Não! Eu não admito que algo tão insignificante
me incomode tanto!
Porque meu Deus?
- Ela não tinha nada, a não ser a sua insignificância...
FLORZINHA ORDINARIA!”
 
(Tarcila Santana)

TRATA-SE DE UM DESPEJO?!

- Maria, sabe aquele carro bonito?
Leve pra você, eu não quero mais!
Ah! Aproveita e passa naquela loja que
reservei o vestido vermelho, e diga a
vendedora que desistir de comprá-lo.
Vá também à Búzios, e disfarça
o contrato da casa...
Jogue fora minhas roupas, minhas passagens
e meu violão.
Diga a meu marido que quero o divorcio!
E aí Maria, o que achas?
- Será que consegui ser livre?
 
 
(Tarcila Santana)

SUA CULPA

Esta noite eu dei de soluçar.
- Culpa sua!
Beleza violenta, que me faz lembrar
De algo que nunca existiu!
Criar coisas que ninguém viu...
- Chega a ser indecente da sua parte, sabia?
- Despertar admiração de quem não te conhece...

INFERNO

-“Lá vou eu, pro meu inferno”.
Indagava o bêbedo, me deixando curiosa...
De que falaria ele?
- Realidade vil em que vivia, ou sua mulher?
Incomodava...
- O inferno era dele e não meu!
(aquele cadáver ambulante!)
Porque repetis tal frase?!
- Não cabe a mim essa certeza;
Algo o conduzia, ali, em sua vileza,
Deixando em seus rastros a resposta:
Todos nós, em algum momento,
VISITAMOS NOSSO INFERNO!
 
(Tarcila Santana)

POEMA SEM NOME - PARTE I

Chorei de alegria.
Não sentia, a não ser
o  “baticum” do coração.
Nada restava.
Visualizar
Eu e o meu “eu de dentro”
de tanto conversarmos, descobrimos a paixão
e  apesar de não ter tudo,
ali, não nos faltava nada .  

(Tarcila Santana)

AMOR INEXPLICAVEL

Amor arquitetado por semideuses,
que por ventura em seu empíreo,
não sabia o que era amar...
Trivial amor.
Cético.
Esmo.
Indefinível.
Cósmico.
Descrevê-lo seria,
Fenecer a queima-roupa.
e já que não adianta,
Resta-me, ostentar o titulo
de amor normal.

(Tarcila Santana)

Tarcila Santana

Perfume que emana de   ti
das dobras do papel  em poesia;
Da poesia e prosa,
Contos, perfumes
Perfumados aromas que emanam das letras
em ordens simétricas,
Formando rimas, criando metas...
Perfume que emana de ti traz o louco sonho
em mim.
Noites(dor) Midas, no deleite do
Perfume que emana de ti.

(NTCS) rsrsrs