Ele: abria a porta do carro, porque adorava o sorriso no canto da boca dela – ele a amava.
Ela: achava ele um moço cavalheiro.
Ele: enviava-lhe flores, porque a sua voz dizendo “obrigada” ao telefone, era a mais bela de todas – ele a amava.
Ela: achava ele um moço gentil.
Ele: ligava todos os dias para saber como ela estava, porque não havia nada que o deixasse tão feliz do que saber que ela estava bem – ele a amava.
Ela: achava ele um moço atencioso.
Ele: ouvia musicas, lia livros, porque adorava a cara de surpresa dela ao dizer “ah... esse é ótimo, eu também li.” – ele a amava.
Ela: achava ele um moço culto.
Ele: estudava sem parar, porque não pensava em outra coisa a não ser ter um emprego, afinal, como ela ficava maravilhosa ao ver o seu esforço – ele a amava.
Ela: achava ele um moço determinado.
Ele: ele, movia céus e terra pra assistir um filme com ela, porque adorava o seu olhar vibrante na televisão – ele a amava.
Ela: achava ele um moço de boa companhia.
Ele: sempre marcava programas românticos com ela, porque ele era simplesmente apaixonado pela forma com que ela se vestia pra sair com ele – ele a amava.
Ela: achava ele um moço de bom gosto pra programas.
Ele: sempre a ouvia em tudo, até que um dia ela confessou que estava gostando de um cara que não dava a mínima pra ela. – chorou, desabafou – e ele ali. Deu colo, ombro, consolo – ele a amava.
Ela: achava ele um moço compreensivo.
Ele: um dia cansou! Arrumou um emprego e foi embora.
Ela: não entendia porque ele havia feito isso, pois dissera uma vez que estaria sempre ao seu lado, afinal: era uma amizade tão bonita...
Domingo, 24 de julho de 2011 - ás 6:30hs da manhã
(pois é, tive que levantar para escrever ou não conseguiria voltar a dormir ...)
Tarcila Santana.
Tarcila Santana.