sexta-feira, 7 de outubro de 2011

E como sempre: continua...


Não é literatura. Dessa vez, eu preciso realmente me desculpar!
Eu juro que já tentei entender o que me acontece – não consigo. Sabe aquele redemoinho fraco de filmes românticos, onde aquelas folhas das árvores grandes e coloridas tomam o cenário? – Pois bem! É esse o vento que percorre o meu corpo neste fim de dia cinzento que me trás lembranças e saudades de algo que nunca vivi.
Então, levo mais uma surra desse universo vernáculo, onde acredito piamente que um dia dominaria essa carruagem veloz de palavras!
Como se não bastasse à tempestade do quarto fechado – lá vem um ser que respira, fala, destrói e faz sentir – cutucar a caixinha da minha imaginação, me incomodando de tal forma, que nem do meu espelho eu quero saber.
É inadmissível! Eu lido todos os dias com questionamentos que me matam! Quando acho que realmente encontrei o meu reflexo, me aparece alguém que prova a diversidade de personagens que posso ser. O coração chega a doer por saber que estás tão longe, e na verdade, nunca esteve perto. Diga-me, farei o que?! - De você, palavras? Ou de palavras, você?




  (À Klecia Ramos.)   
Sexta-feira, 07 de outubro de 2011. 
Tarcila Santana

Um comentário:

  1. É mais que literatura...é calor, energia...é algo que só os personagens entendem, pensam e sentem...é um fazer artístico.Amei.

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