sábado, 15 de outubro de 2011

Amor não é amor, sem antes ser liberdade.


O amor que tenho para ti,
é  extravagantemente livre e solto.
Sem apego e sem distancia.
Tenho-te um amor, meu e seu.
E o mundo não precisa saber.
Não pertenço a você, e mesmo assim, te amo.
Não sou objeto de estante, para que me possua.
Não estou à venda e muito menos a troca.
E assim, meu bem, posso te amar profundamente.
PROFUNDAMENTE e não ETERNAMENTE. – Que fique bem claro.
Tudo tem seu tempo, e desacredito da eternidade.
Se tiveres o intuito de me amarrar, por favor, me esqueça.
Os laços são extremamente traiçoeiros;
Num descuido, viram nó. E para desatar, querida, só cortando.
- Poupe-me esse trabalho.
Sim, claro... Quero um amor que me aperte o peito,
mas, que não me amarre os braços.
Que me deixe respirar,
sem me tirar o amasso.
Que não calcule tempo, razão e espaço.
Te quero livre, ainda que no meu abraço.
No mais, quero a você. Só que acima disso,
desejo incansavelmente a liberdade e alforria do amor.


Tarcila Santana
15/10/2011

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