domingo, 11 de setembro de 2011

Parte I (continua...)

Acordamos tão empolgados, esbanjando “bom dia’’ e logo vem algo encarregado de nos entristecer. E você, demasiado humano se deixou cortar o desejo pelo domingo de festa; Faz-nos respirar fundo e soltar um baixinho “ah... vida real...”; um pensamento de “Acorda! Na pratica a matemática não é tão exata”. Daí se vai os sonhos, anseios, desejos e o que era prioridade, agora, toma um lugar antes desconhecido. A resposta vira pergunta que nem Freud explica. Chegamos à conclusão de que não se pode amar ao próximo sem antes amar a si mesmo – posteriormente não havendo entendimento, me torno uma pessoa egoísta em matéria, já que sempre amei demais, agora vejo amando-me para poder amar o outro, e depois de me amar, percebo que sou tão apaixonada por mim que é impossível sobrar pra alguém. E tudo vira essa eterna roda relativa. E tudo, exatamente TUDO, vai bem mais além do ponto que achamos ser final. 



Tarcila Santana
11.09.2011

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