e nem meus óculos sujo de lágrimas.
Não te quero. Não quero a você.
Não quero a mim, por te querer
nas querências mais vermelhas que há.
No olhar que, hoje, não quero falar;
no falar que falei que não falaria e falo.
(- e trava o nó que não desata
e desata quando não há nó.)
Nada de belos poemas,
corações doloridos
e bocas entreabertas.
Eu não quero poemas de amor,
e nem meus óculos sujo de lágrimas.
- Traga-me água com gelo,
Se não tiver, traga-me vice-versa.
E nem meus óculos sujo de lágrimas.
Não me deixe assim,
nesse negócio de passar de fase,
sendo que a minha fase é de uma fase só,
costurada e remendada na colcha
de retalhos de minha vó,
e não há lençóis finos e meios termos.
Eu não quero poemas de amor.
Não! Não quero seus versos de cor vermelho-rubi.
Sua família de sangue azul que me cansa.
Teu pai, tua mãe, tua roupa que nunca suja,
que nunca repete, que nunca é trocada.
E nem meus óculos ... e nem...
E só não te peço que me largue,
porque tornaria isso, um amor de poema.
Falo da sujeira, mas não falo disso ai.
que repete amor, que repete não.
Não querer, não de negativo.
Um poema da lágrima
que banhou meus óculos
por amar não falar de amor.
.... e nem meus poemas.
Poemas sujos...
amor de lagrimas...
óculos...
não quero os meus ...
u não quero poemas de amor,
ResponderExcluire nem meus óculos sujo de lágrimas.
lindo lindo
bjao divulga mais moça