sexta-feira, 22 de julho de 2011

Porque nesse texto, sou tão calma...


Sábado, 23 de julho de 2011; 01h51min da manhã – É só o que tenho em mente para escrever nessas folhas em branco que parecem ser infinitas. Hoje não fui tomada pela fúria de outrora – estou mais calma do que nunca – sei lá, o porquê de estar aqui.
Se é bom ou ruim, eu já não sei. Alguém dotado de olhar poético pra quase tudo, deve ter alguma utilidade. Talvez sim, ou não.
Pronto! Eis que surge um exemplo claríssimo: Neste exato momento, acabo de ser questionada pela pessoa que me fez parar e escrever, da seguinte forma “Hum... Inspirada?” – Como responder a essa pergunta, se nunca entendi o real sentido da inspiração? Crio leves pausas em minha fala, levanto, ando, bebo agua e olho sua foto. Verdadeiramente, tenho pra mim que é justamente o ‘nada’ que me atrai. Quem seria você, menina – ousada, que me faz escrever nas madrugadas? Quem? Quando? Por quê? – Não são questões, são sentimentos.
Teu cabelo grande e escuro. Teus olhos. Tua mão. Tua cor. Teu caminhar. Tua voz. Teu sinal na parte direita do rosto. Quando penso que nada posso escrever, lá vem você... Com seu sorriso.
Impressiona a forma com que me encanto, impressiona a forma com que tu encantas – O impressionante mesmo é a tempestade que se forma em mim por não saber de onde veio tanta chuva!
Seria medo?
Sem argumentos. Bom, acho que tenho medo de parar de sentir isso – me faz tão bem.
Aquele abraço sem aperto me serve de moldura. Cobre, aquieta – por mais que seja um instante. Aquela coisa tão fofa, boa. E se chegar a doer um dia, será uma dor gostosa de doer. E se passar a fase do encanto inicial, saberei conviver com a comodidade do gostar.
Frequentemente, freneticamente, isoladamente, sutilmente, mente, MENTE. Sempre digo: “ÊPA! Vá devagar mocinha...” – Até parece que coração tem rédeas. Pior, que minha voz fica baixinha, fininha... Chuva, trovão, tempestade, emoção. Esqueça que vai embora um dia.
Sabe o famoso “cheiro no ar”? – Pois bem! – É todo seu.
Tá! Falei, falei e não falei. E eu? O que sou nisso tudo? – Bom, francamente não sei. E pra ser sincero: não quero saber. Ela me faz sorrir – Tá bom demais pra mim.




 PS: O titulo não tem nada a ver com o texto.

Sábado, 23 de julho de 2011; 03h06min da manhã.
Tarcila Santana.
Texto à Renata Francielle.

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